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sexta-feira, 27 de junho de 2014 Seja o primeiro a comentar!
Chupa-cabras
quinta-feira, 26 de junho de 2014 Seja o primeiro a comentar!
10 Fotos de Supostos Chupa-cabras
Assombrados, semana passada apareceu na mídia mais uma foto de um suposto chupa-cabras morto. Como todo ano aparece foto ou vídeo do bicho, eu resolvi trazer para vocês 10 fotos de supostos chupa-cabras. Quase todas as fotos abaixo são de animais mortos ou avistados no EUA. Somente uma é de outro país, a Venezuela, mas hoje sabe-se que é um gambá. Pronto para descobrir qual é o verdadeiro?Só para informar, não sei qual a grafia correta para escrever chupa-cabras, cada lugar é de um jeito, então eu vou escrever como está na Wikipédia em português: chupa-cabras.
10. O mais recente: Morto no Texas-EUA
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O caso mais recente de morte de chupa-cabras foi revelado no final de fevereiro de 2014. Uma família do Texas acredita ter matado um chupa-cabra feroz que invadiu a quinta de sua residência. Doug Ohrt, de 79 anos, disse que estava descansando na sua casa em Victoria County, quando escutou um gemido horrível do lado de fora.
O neto dele se apressou para ver o que era e atirou na estranha criatura. Quando a família saiu para ver o que tinham matado, estavam certos que se tratava do lendário chupa-cabra.
A esposa de Doug, Lucy, que tem 77 anos, disse que o animal era sarnento, com cabelo comprido na parte de trás e pelos sobre as patas.
Mas Josh Turner, um especialista em animais selvagem, disse os detalhes da sarna podem ser causados por um ácaro que pica o animal, podendo estar presente em qualquer mamífero, como cães, gatos, raposas, coiotes e até seres humanos.
Este foi morto no dia 28 de fevereiro/2014. É o mais recente da lista. |
Fonte
Um caçador de Simpson, no Mississippi (EUA) matou um animal bem feio e, embora ele não diga – com todas as letras – que se trata de um chupa-cabra, sua família e seus amigos fizeram esse favor para ele. Truitt Barnard caça há 50 anos e diz que jamais viu criatura tão horrenda.
Barnard matou o bicho semanas atrás, em sua propriedade, com uma carabina com mira telescópica. Antes de puxar o gatilho, ele olhou bastante o animal através da espécie de luneta que é acoplada à arma e achou estranho o fato de suas patas traseiras serem muito maiores que as dianteiras. Sua orelhas, arredondadas, também eram esquisitas e não havia pelo algum recobrindo seu corpo.
Depois de ter atirado, Barnard deixou o cadáver do bicho ao relento em sua propriedade por alguns dias e, segundo ele, nem os urubus tinham coragem de se aproximar da carcaça.
- Nunca vi nada que os urubus não quisessem comer.
Embora a imprensa local tenha criado um baita auê com essa história de chupa-cabra, o caçador não acha certo que se arme esse circo todo.
- Eu já vi várias coisas diferentes, animais que eles dizem que não existe no Mississippi. Então, isso aí, pra mim, nem é grande coisa.
Chupa-cabras morto no estado americano do Mississipi |
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Uma estranha criatura vem chamando a atenção depois que sua foto foi postada na internet. Neste final de semana, uma espécie de “chupa-cabra” apareceu em Piedmont, Carolina do Norte, e uma mulher chamada Ramona capturou a imagem para divulgar na web.
Com o subtítulo "Chupa-cabras existem”, a fotografia começou a circular na internet com rapidez. De acordo com a lenda, o chupa-cabra é um monstro da América Latina que ataca o gado, geralmente as cabras, e bebe o seu sangue. As descrições do animal variam de répteis com espinhos ou penas para cães pelados com presas e garras.
A primeira vez que mencionou-se a existência desta espécie foi em 1995, quando oito ovelhas apareceram mortas em Porto Rico, com perfurações idênticas no peito e totalmente sem sangue no corpo. Essa morte gerou a lenda do chupa-cabra, que depois teria sido visto em Canóvanas, quando 150 animais foram mortos.
Para mim isto é um cachorro do mato ou vira-lata... |
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O venezuelano Ramón Morales disse ter descoberto a tal criatura, já morta, no dia 8 de setembro, depois de ouviu um barulho no jardim de sua casa no bairro Los Castores, em San Antonio de Los Altos, na Venezuela.
Ramón disse que se assustou quando encontrou o bicho sendo devorado por abutres. “Ele não se parecia com nada que eu já tinha visto!”, disse Morales a um jornal local.
Mas não é o chupa-cabras... De acordo com o jornal peruano Correo, as autoridades locais já informam que já estão sendo feitos testes de DNA no animal, mas pelo formato da mandíbula, dos dentes, cauda e pela disposição do corpo, o bicho tem todas as características de um Didelphis marsupialis, de um gambá!
Estranho animal não passa de um gambá |
Fonte
Mark Cothren atirou no animal ao vê-lo no quintal de sua casa. O caçador diz que se assustou ao não reconhecer a criatura.
"Eu pensei: 'todo bicho tem pelos, principalmente nesta época do ano'. Não entendi como um animal assim poderia sobreviver no inverno", afirmou Cothren, em entrevista à rede de TV americana FOX. "Agora todo mundo está curioso para saber que bicho é esse. O telefone não para de tocar."
O animal, abatido no dia 18 de dezembro, tem orelhas grandes, cauda e bigodes longos, e tem praticamente o mesmo tamanho de um gato doméstico. "Já me disseram de tudo, que seria um gato, um guaxinim ou mesmo um chupa-cabras."
Cothren afirmou que, a pedido do departamento responsável pela preservação da vida selvagem de Kentucky, vai entregar o corpo do animal para análise.
Chupa-cabras? A maioria diz que mais provavelmente trata-se de um cão ou de um guaxinim que, por sofrer de alguma doença, teria perdido os pelos. |
Fonte
Uma criatura foi encontrada morta depois de ser atropelada por um carro no município de Turner, no Estado de Maine, nos Estados Unidos, em 2006
Durante os últimos 15 anos, moradores do condado de Androscoggin dizem ter visto e ouvido um misterioso animal com olhos que brilham na escuridão da noite. A dúvida que fica agora é se o animal encontrado morto é o mesmo que matava cachorros, afugentava pessoas e é tema de lenda por mais de 50 anos.
Seria este o animal que virou lenda no Maine? |
Uma criatura estranha filmada em Picayune, no estado do Mississippi
(EUA), assustou os moradores. Eles acreditam que poderia ser um
"chupa-cabra", criatura mítica que atacaria outros animais em áreas
rurais em várias partes das Américas. Assista ao vídeo.
Jennifer Whitfield afirmou que a criatura parecia um "cão zumbi".
Depois de postar o vídeo on-line, Jennifer descobriu que vizinhos
também ficaram assustados ao ver o animal. "Fiquei olhando e não parava
de dizer; ‘é um chupa-cabra’”, contou Amanda Denton.
O marido de Amanda, Jonathan, ligou para o serviço de controle de
animais, mas os agentes do órgão não conseguiram capturá-lo. "Eu não
sabia o que era, mas talvez seja um chupa-cabra", disse Jonathan.
O Departamento de Vida Selvagem do Mississippi alertou os moradores para manter distância da criatura.
Este não foi morto, somente avistado. |
03. Mississipi-EUA de Novo!
John Hunter diz que notou o animal de aparência estranha a duas semanas
atrás, quando apareceu na entrada da garagem de sua casa em White Bluff.
Ele e sua esposa tentaram chegar mais perto para ver melhor sua
aparência, mas a criatura fugiu.
Hunter disse: "Então ele voltou, mais perto de casa. E quando voltou,
chegou mais perto e mais perto, não tinha medo de mim." Sábado, Hunter
pegou sua espingarda e disparou contra o animal.
Não há nenhum pelo no corpo. Ele pesa cerca de 15 quilos e tem uma longa
cauda, é magro e com pernas longas. As orelhas são semelhantes as de
uma mula. O corpo sem pêlos tem tom azulado. Hunter espera que alguém
ajude-o a identificar o animal que matou.
Steve Patrick, da Agência de Recursos e Vida Selvagem do Tennessee olhou
várias fotografias pela News 2 e acredita que o animal pode ser uma
raposa vermelha com sarna sarcóptica.
Animal seria uma raposa vermelha com sarna sarcóptica. |
02. Phylis Canion e seu chupa-cabra de olhos azuis (Cuero - Texas - EUA)
Fonte Fonte
A nutricionista texana Phylis Canion trás a versão olhos azuis do chupa-cabras. Ela disse que perdeu 28 galinhas, todas encontradas sem uma gota de sangue. A sorte foi que um dia ele encontrou o animal mortinho da silva no seu quintal. O animal era tipo um cachorro com lindos olhos azuis, que ele logo disse ser o chupa-cabras. O animal bizarro foi levado para análise e testes de DNA revelaram que ele é, na verdade, um animal híbrido – que descende de animais de espécies diferentes. No caso do chupa-cabra em questão, sua mãe foi um coiote fêmea e seu pai, um lobo mexicano.
Fonte Fonte
A nutricionista texana Phylis Canion trás a versão olhos azuis do chupa-cabras. Ela disse que perdeu 28 galinhas, todas encontradas sem uma gota de sangue. A sorte foi que um dia ele encontrou o animal mortinho da silva no seu quintal. O animal era tipo um cachorro com lindos olhos azuis, que ele logo disse ser o chupa-cabras. O animal bizarro foi levado para análise e testes de DNA revelaram que ele é, na verdade, um animal híbrido – que descende de animais de espécies diferentes. No caso do chupa-cabra em questão, sua mãe foi um coiote fêmea e seu pai, um lobo mexicano.
Phylis Canion e seu chupa-cabra de Olhos Azuis |
A caçadora Phylis Canion mostra a cabeça do estranho animal, apelidado de chupa-cabra, que apareceu morto na região do seu rancho no Texas (Foto: Eric Gay/AP) |
01. O Mais Famoso Vídeo de um Chupa-cabras
Policiais do Texas "ressuscitaram" o mito do chupa-cabras ao
apresentarem uma suposta gravação do bicho correndo por uma estrada. O
vídeo foi gravado na última sexta-feira (8) perto da cidade de Cuero.
Embora as imagens levem a crer que trata-se apenas de um coiote - de
acordo com biólogos consultados pela Associated Press -, os policiais
Ellie Carter e Brandon Riedel, do condado de DeWitt, dizem ter certeza
de que viram um "chupacabras"
"Ele tinha dentes grandes, uma cabeça enorme, pernas curtas na frente e compridas atrás", afirma Riedel. "Fui criado em uma fazenda, e nunca tinha visto nenhum animal assim".
Desde 2007, a cidade de Cuero tornou-se a capital mundial do
chupa-cabras, desde que Phylis Canion encontrou o cadáver de um animal
bizarro em sua fazenda. (chupa-cabras anterior)Prisioneiro
Tenho mofado em minha cela nessa penitenciaria imunda por vinte e dois anos. Hoje escrevo essa carta porque sinto que a vida em meu corpo esta desaparecendo e sinto necessidade não somente de confessar meus pecados, mas também de alertar a quem essa carta possa chegar sobre os perigos sobrenaturais que são terrivelmente ignorados por todos. Especialmente agora, nesse mundo de tecnologia tão avançada, as pessoas não têm mais tempo para enxergar o que está ao seu redor, ou até mesmo olhar as estrelas. Todos estão muito ocupados com as coisas que pouco lhes deveria importar.
Mas vamos aos fatos abomináveis de minha vida antes que eu perca sua atenção. O ano era o de 1982, eu era jovem, tinha somente 24 anos, trabalhador, honesto e suficientemente simpático para não me faltassem moças para cortejar. Era morador de uma cidadezinha miserável no sul do país, a qual o nome não revelarei.
Estava frio quando eu acordei de madrugada, estava sentindo uma sensação estranha, como se alguém estivesse me observando. Liguei a luz do abajur que ficava em cima do criado mudo ao lado de minha cama e olhei em volta. Tudo parecia normal, mas aquele sentimento estranho persistia. Tentei lembrar se estava tendo um pesadelo, mas tinha certeza que não. Apaguei a luz e voltei a dormir.
Nas noites que se seguiram o mesmo acontecia, eu acordava e a sensação de que havia alguém comigo ficava cada vez mais forte. Eu comentei com minha pobre mãe sobre o que estava acontecendo.
“Isso é sua imaginação.” Dizia ela.
Depois de algumas semanas eu já estava acostumado com aquilo e nem me incomodava mais, eu acordava no meio da noite e voltava a dormir sem me preocupar. Esse foi meu erro, ignorar o que não poderia ser ignorado.
Meus amigos e familiares começaram a reclamar do meu comportamento, diziam que eu andava nervoso, violento e sempre pronto para atirar palavras ásperas a eles. Eu sempre dava a desculpa de não estar dormindo bem, dizia que aquilo estava me matando e me tirando do sério, aliás, todos sabem como dormir mal pode afetar nosso comportamento.
Mas aquele sentimento bizarro começou a piorar. Então houve a primeira ocasião onde eu tive a certeza de que aquilo não era só impressão minha e que realmente alguém, ou algo, estava comigo durante as noites. Abri meus olhos, mas não podia me mover, tentei de todas as formas levantar ou gritar, mas meu corpo não obedecia aos meus comandos. Foi então que olhei com terror para um canto do quarto e vi o que parecia ser uma pessoa, não desse mundo tinha certeza, pois era somente uma sombra esfumaçada que ali se apresentava. A “coisa” como tenho chamado essa entidade desde então, começou a mover-se em minha direção. Aterrorizado tentei gritar, mas meu grito era abafado de maneira sobrenatural, como se milhares de mãos estivessem apertando meu pescoço.
Fechei meus olhos e repetia a mim mesmo “você esta tendo um pesadelo” até que senti que outra vez era o mestre do meu corpo e este me obedecia com eficácia apesar de sentir um pouco de dormência. Abri os olhos outra e meu quarto estava vazio. Dormi com a luz acesa o resto da noite. Na manhã seguinte fui ao encontro de minha família que estavam na mesa tomando seu desjejum. Contei tudo o que aconteceu. Meus dois irmãos mais novos riram, meu pai nem escutou e minha mãe continuou dizendo que eu estava tendo pesadelos que pareciam reais. Saí para ir ao trabalho furioso.
Aquilo virou uma rotina, todas as noites aquela criatura aparecia me imobilizava chegava perto de mim e desaparecia. Minha confissão vai te parecer muito bizarra e até mesmo anticristã, e hoje sei que essas são exatamente as palavras para descrever meus atos naquela época. Eu criei uma espécie de vinculo com essa coisa, não nos falávamos, mas eu acabei tomando gosto pela sensação desconfortante que aquilo me causava. O estado emocional em que me deixava após a paralisia não posso descrever, não era bom, mas de alguma forma eu gostava e talvez essa minha fraqueza foi o que levou ao meu ato de perversidade final.
Eu me lembro bem, dia vinte e dois de março, eu me sentia cansado e depressivo. Os ataques sombrios estavam sugando minhas energias e de alguma forma eu perdia o controle do meu corpo. Nessa noite eu acordei exatamente às quatro e meia da manhã e ali estava o espectro outra vez. Notei que algo estava diferente, eu podia sentir seu cheiro e sua forma estava mais solida do que nunca. Mesmo não podendo imaginar com o que aquilo se parecia me horrorizei com aquela imagem demoníaca que se aproximava de mim. Outra vez tentei em vão me libertar das correntes invisíveis que me prendiam os movimentos, eu queria correr, sabia que algo de ruim estava para acontecer.
Foi então que o monstro deitou-se em cima de mim e começou a sussurrar algo em meus ouvidos. Ainda hoje não sei o que ele dizia, mas soava maligno e hipnotizante. Minha visão foi desaparecendo, sentia que meu espírito estava sendo sugado, até que eu perdi a consciência.
Escutei um grito masculino alto e forte, quando abri os olhos vi a bota de um policial se aproximar do meu rosto com violência. Fui jogado no chão e coberto por outros policiais que me seguravam enquanto outro me algemava. Olhei em volta, notei que estava na cozinha, os corpos dos meus pais e irmãos estavam no chão com os membros despegados do corpo e dilacerados. O sangue no meu corpo denunciava que eu era o autor daquele crime bárbaro, o sangue dos meus familiares em minha boca me acusava de um dos maiores crimes que alguém pode cometer contra outro ser humano, o canibalismo.
Desde então, fui atirado nessa cela nojenta e cheia de bichos. Convivendo com o mais baixo tipo de ser humano existente no mundo. Não me matei ainda por covardia, porém creio que não será mais necessário, pois tenho uma doença que avança a cada dia e meu fim está próximo.
Esse foi meu alerta para as pessoas que lerem essa carta. Estejam sempre vigilantes e não se deixem levar pela falta de cuidado. Hoje conheço outras histórias similares a minha e sei que essas entidades, demônio, diabo ou espírito maligno, seja qual for sua denominação correta, nos utiliza como veículos para matar sua sede insaciável de sangue.
Como Abrir Portais (Experiência Prática)
Abrir um portal para ter acesso a outras dimensões, pode parecer algo exclusivo de um ritual realizado com toda pompa por um(a) bruxo(a). Na maioria dos casos sim, porém apresentaremos um exercício simples, com resultado eficaz e rápido.
As escolas antigas de ocultismo reconhecem a existência de 4 Mundos que interagem com o homem, são eles:
1 - O "Mundo Físico", este mundo possui uma particularidade, ele é formado pela junção de dois outros mundos, o "Mundo em que vivemos" e o "Mundo Etérico" (da alma).
2 - O "Mundo Astral", É o mundo da imaginação, da visão subjetiva, das viagens astrais. Região onde são realizadas as magias e feitiços.
3 - O "Mundo Espiritual", é o mundo da contemplação da fé, mundo dos anjos... Ao contrário do que muitos poderiam pensar, não é onde as almas desencarnadas ficam.
4 - O "Mundo Mental", é o mais elevado. Está relacionado á meditação, a intuição, ao poder psíquico e as doenças psicossomáticas.
Nesta matéria abordaremos especificamente o "Mundo Astral".
Abrir um portal para ter acesso a outras dimensões é uma façanha de Alta Magia. Mas o leitor não precisa ficar frustrado, porque vamos apresentar um exercício simples e muito eficaz que lhe dará acesso ao "Mundo Astral". Nesta experiência usaremos tão somente nossa visão subjetiva (visão etérica).
Faça sua Experiência
De frente para o espelho, fixe sua visão num ponto imaginário entre seus olhos. |
- Um espelho médio
- Uma vela, fósforos e pires / lanterna fraca
- Ambiente escuro ou meia luz.
Em um ambiente escuro acenda um a vela sobre o pires ou prato (faça isso longe de objetos inflamáveis).
Fique a uma distância de aproximadamente uns 40cm do espelho (em pé ou sentado). Coloque a vela a sua direita (ou no chão), um pouco afastado e de modo que ilumine sutilmente sua face. Fixe sua visão em um ponto imaginário entre seus olhos. Evite piscar, fique com os olhos aberto.
Resultados:
Seus olhos ficarão cansados. Neste ponto da experiência, um portal se abrirá atrás de seu reflexo. Importante não desvie sua atenção, fixe no ponto entre seus olhos observe a totalidade do espelho apenas com a sua visão periférica.
O que você poderá ver, entre outras coisas:
- Um mundo estranho se formando atrás de você...
- Seu rosto se transformará em outro...
- Seu rosto poderá perder a pele mostrando os ossos...
- Um ser estranho poderá surgir no espelho, um vulto poderá aparecer
A experiência poderá ser repetida em outros cômodos da casa e em cada cômodo uma visão diferente poderá surgir no espelho.
Perguntas Frequentes
Você não corre o risco de ficar preso no portal. |
R: Não há possibilidades que isto ocorra. Quem fez o exercício, perceberá que ao piscar os olhos, perde-se completamente o contado com o mundo Astral e o portal se fecha.
Isso é magia negra? E se sim, pode trazer consequência? Quais ?
Não, não é magia negra. Estas são as principais características que identificam a magia negra.
(1) Em regra geral, nos rituais de magia negra, para se conseguir algo é necessário prejudicar alguém ou algum animal.
(2) Outro ponto é a utilização de sangue no ritual. Por conseqüência para se utilizar sangue, você prejudicou alguém ou algum animal.
Observação: quando se utiliza o próprio sangue, não é magia negra, neste caso há outras denominações, como por exemplo magia cleriga.
Nem sempre a invocação de demônios significa magia negra... Por exemplo, nas igrejas evangélicas, como na Universal do Reino de Deus, os pastores invocam demônios em seus cultos dentro dos templos e conversam com os demônios incorporados em pessoas. Isto não justifica chamar este ritual da igreja universal em magia negra.
Portanto a invocação de demônios nem sempre significa magia negra.
O ritual acima, por não prejudicar ninguém e por não utilizar sangue, é considerado magia branca. Mas também é identificado como técnicas de aperfeiçoamento esotéricas. Estas denominações depende muito da escola que você pratica.
Consequências: A principio não há conseqüências algumas, mesmo porque as pessoas não conseguem ficar com seus olhos abertos por muito tempo. No entanto em um caso raro que presenciei numa sessão com mais de 30 pessoas, uma jovem ficou em transe após o ritual do espelho e precisou que o mestre da sessão interviesse e a trouxesse de volta a realidade.
Você pode ver coisas que não vai gostar... |
Quando você fica olhando fixamente algo, alguns pontos da visão que identificam as cores e formas ficam exaustos e enviam mensagens com falhas para o cérebro. Este para continuar atento, completa a informação como lhe bem convém, daí a formação de imagens estranhas e assombrosas. Algo Sobrenatural? A verdade é que este exercício é muito utilizado no ocultismo. Este procedimento também é utilizado pelo médium na leitura da bola de cristal. De qualquer forma é um ótimo exercício para se treinar a visão Etérica.
autor: Mr.Tlaloc
Fonte: www.sobrenatural.org
Enganando o DIABO
quarta-feira, 25 de junho de 2014 Seja o primeiro a comentar!
Enganando o DIABO
O homem senta em sua cadeira, acende um cigarro e olha a sua volta. O
quarto estava imundo, as paredes que um dia foram brancas agora estavam
de uma cor entre o bege e marrom, estavam também descascadas. O piso não
podia ser visto, pois uma camada gosmenta de lama e sangue o cobria
completamente. Os móveis eram poucos, uma cama, onde se encontrava o
corpo de uma jovem em um estado que faria o estomago de qualquer pessoa
normal virar ao avesso, um criado mudo de metal onde encontravam-se
alguns instrumentos cirúrgicos e vidros marrons cujo o conteúdo não se
pode dizer o que é. Um pequeno frigobar que ao abrir-se se mostrava
cheio de órgãos humanos, possivelmente retirados da jovem morta na cama
ou de alguma de suas outras vitimas. Um fogão velho que um dia foi azul,
mas agora mostra somente a ferrugem adquirida com o tempo. Tinha uma
panela preta e suja em cima que mais cedo serviu para cozinhar um
daqueles órgãos e mais tarde outro. E por último uma pequena mesa onde o
único adorno era o cinzeiro dourado, velho e amassado. Em uma das
extremidades da mesa ficava uma cadeira onde o psicopata estava sentando
dando tragos longos em seu cigarro. De trás da mesa uma janela de vidro
tão sujo que não se podia ver o que havia lá fora.
Ele esta cansado daquela sujeira, cansado do cheiro, não que o cheiro de carne humana, sangue e cigarro o dessem náusea, não, ele esta cansado da pobreza, da miséria em que ele vivia desde que nascera. Mas ele sabia que um dia isso iria mudar, pois havia feito um pacto com o diabo e a hora de seu pagamento estava por vir. Ele já tem tudo tramado em sua cabeça louca, iria enganar o diabo de maneira que ele jamais conseguiria sua alma.
“Onde esta você maldito?” – rosnou.
Quando mal tinha acabado de pronunciar as palavras uma mão lhe toca o ombro. Estranhamente ele não se assusta e o homem que havia tocado seu ombro caminha lentamente para sua frente. Os passos deste homem soam como terremotos e sua mão é tão quente quanto o fogo. Já frente a frente, o psicopata o inspeciona. Sempre que os dois se encontravam ele se espantava com a elegância impecável do homem, se é que se pode chamar o diabo assim. De terno preto, camisa vermelha e gravata preta. O cabelo bem penteado e com gel, dentes brilhantes e sorriso carismático, acredite ou não. Ele parecia um desses vendedores que batem na nossa porta vendendo aspiradores, desses vendedores tão bons que conseguiria vender água benta a um padre, só que nesse caso ele não vendia e sim comprava. Comprava algo de temos de mais valioso, a alma.
“Já estava na hora. Achei que você não iria aparecer nunca.” – diz o psicopata.
“Você tinha que provar seu valor antes de receber sua recompensa, o que você fez muito bem. Espalhou o terror, torturou, matou, violou, destruiu famílias, corrompeu dezenas de homens e mulheres, sem contar com seu gosto peculiar por carne de jovens adolescentes.” – respondeu o diabo olhando para cama. “A hora de seu pagamento chegou, escolha o que quiser e quando a hora chegar, sua alma será minha.”
“Eu quero ser rico, muito rico e quero viver para sempre.” – diz o psicopata encarando o diabo para ver sua reação.
“Então seu plano é esse, viver para sempre. E a minha alma?” – pergunta o diabo sem mudar o tom de voz ou sem apagar o sorriso do rosto.
“Você me disse que era qualquer coisa, essa é a minha escolha. Passei toda minha vida fazendo o que você mandou agora cumpra sua parte do trato.” – diz ele esmurrando a mesa.
O diabo coloca a mão na mesa e arrasta um papel com o dedo indicador até o psicopata. Este por sua vez olha com olhos brilhantes o papel. Era um bilhete de loteria, que naquela semana teria um prêmio gigantesco. Ele pega o bilhete e o coloca contra a pouca luz vinda da janela e o examina. Na frente uma seqüência de seis números e atrás seu nome e sua assinatura.
“Obrigado.” – diz o psicopata com a voz tremula, mostrando-se emocionado. “E a imortalidade?”
“Feito também. Agora você é rico e imortal.” – responde o diabo que agora não tinha mais aquele sorriso carismático, mas um sorriso sínico e perverso.
“Acho que agora é adeus então.” – diz o psicopata sorrindo.
“Adeus não, aodiabo.” – responde o diabo dando uma gargalhada ensurdecedora e desaparecendo.
Anos se passaram, o psicopata esta vivendo a vida que sempre quis. Mansões, carros, viagens, mulheres vivas ou mortas. Tudo o que sempre sonhara agora era sua realidade. Como ele se considerava um homem de palavra continuava fazendo o que havia tratado com o diabo, porém agora espalhava o terror em escala maior. Um homem com dinheiro e influencia poderia não somente matar indivíduos para satisfazer seu paladar, mas também prejudicar a sociedade em geral. Ele era um homem mau, lúcifer não o havia corrompido, ele já nasceu com a alma podre e má. Agora com poder nas mãos a diversão era muito maior.
Acompanhado de quatro moças lindas e de caráter duvidoso, ele entra em seu helicóptero rumo a sua casa de luxo ao topo de uma montanha onde passaria alguns dias se divertindo. Quando estivesse cansado, faria sua refeição principal e deixaria a casa sozinho.
Algumas horas mais tarde, o grupo estava dentro do jacuzzi rodeado de um jardim maravilhoso, já bêbados e drogados e esquecidos do mundo lá fora. Algo chama a atenção deles. Um barulho alto, vindo de baixo da terra, um barulho que aumenta rapidamente. A terra começa a tremer e quando eles tentam sair da banheira seus corpos são arremessados longe um do outro. O psicopata se vê fora dos arredores da casa para baixo da montanha e quando ele olha para cima, vê uma rocha enorme caindo em sua direção. Sem tempo de reagir a rocha o acerta sua perna na altura do joelho separando a parte inferior do membro do resto do corpo. Sua boca abre na tentativa de gritar, mas o barulho é abafado por toneladas de terra lhe calam. Na tentativa de respirar ele engole parte da terra. Seus pulmões ardem de agonia na falta de oxigênio, cada músculo de seu corpo dói como se estivessem sendo rasgados, seus olhos parecem querer saltar das órbitas. Sufoco, dor, claustrofobia são apenas umas palavras para descrever a sensação de desconforto dele. Aquilo era sofrimento simples e puro e ele sabia que tinha sido arquitetado pelo diabo. Mas e seu acordo?
“Vou morrer, o desgraçado não cumpriu sua promessa.” – pensou com ódio.
Sua agonia não terminava e a este momento ele já estava implorando para morrer. Ele mal termina de pensar a imagem de lúcifer lhe vem a cabeça. Eles se olham e o diabo sorri aquele sorriso sínico e perverso que vestia da última vez que se viram.
“Eu cumpri minha promessa sim.” – responde lúcifer. “Quem disse que você vai morrer? Você vai passar a eternidade aqui, enterrado vivo, sentindo dor, fome e claro a falta de ar. Quando você faz um pacto com o diabo, você vai pro inferno, de um jeito ou de outro.” – e desapareceu.
Ele esta cansado daquela sujeira, cansado do cheiro, não que o cheiro de carne humana, sangue e cigarro o dessem náusea, não, ele esta cansado da pobreza, da miséria em que ele vivia desde que nascera. Mas ele sabia que um dia isso iria mudar, pois havia feito um pacto com o diabo e a hora de seu pagamento estava por vir. Ele já tem tudo tramado em sua cabeça louca, iria enganar o diabo de maneira que ele jamais conseguiria sua alma.
“Onde esta você maldito?” – rosnou.
Quando mal tinha acabado de pronunciar as palavras uma mão lhe toca o ombro. Estranhamente ele não se assusta e o homem que havia tocado seu ombro caminha lentamente para sua frente. Os passos deste homem soam como terremotos e sua mão é tão quente quanto o fogo. Já frente a frente, o psicopata o inspeciona. Sempre que os dois se encontravam ele se espantava com a elegância impecável do homem, se é que se pode chamar o diabo assim. De terno preto, camisa vermelha e gravata preta. O cabelo bem penteado e com gel, dentes brilhantes e sorriso carismático, acredite ou não. Ele parecia um desses vendedores que batem na nossa porta vendendo aspiradores, desses vendedores tão bons que conseguiria vender água benta a um padre, só que nesse caso ele não vendia e sim comprava. Comprava algo de temos de mais valioso, a alma.
“Já estava na hora. Achei que você não iria aparecer nunca.” – diz o psicopata.
“Você tinha que provar seu valor antes de receber sua recompensa, o que você fez muito bem. Espalhou o terror, torturou, matou, violou, destruiu famílias, corrompeu dezenas de homens e mulheres, sem contar com seu gosto peculiar por carne de jovens adolescentes.” – respondeu o diabo olhando para cama. “A hora de seu pagamento chegou, escolha o que quiser e quando a hora chegar, sua alma será minha.”
“Eu quero ser rico, muito rico e quero viver para sempre.” – diz o psicopata encarando o diabo para ver sua reação.
“Então seu plano é esse, viver para sempre. E a minha alma?” – pergunta o diabo sem mudar o tom de voz ou sem apagar o sorriso do rosto.
“Você me disse que era qualquer coisa, essa é a minha escolha. Passei toda minha vida fazendo o que você mandou agora cumpra sua parte do trato.” – diz ele esmurrando a mesa.
O diabo coloca a mão na mesa e arrasta um papel com o dedo indicador até o psicopata. Este por sua vez olha com olhos brilhantes o papel. Era um bilhete de loteria, que naquela semana teria um prêmio gigantesco. Ele pega o bilhete e o coloca contra a pouca luz vinda da janela e o examina. Na frente uma seqüência de seis números e atrás seu nome e sua assinatura.
“Obrigado.” – diz o psicopata com a voz tremula, mostrando-se emocionado. “E a imortalidade?”
“Feito também. Agora você é rico e imortal.” – responde o diabo que agora não tinha mais aquele sorriso carismático, mas um sorriso sínico e perverso.
“Acho que agora é adeus então.” – diz o psicopata sorrindo.
“Adeus não, aodiabo.” – responde o diabo dando uma gargalhada ensurdecedora e desaparecendo.
Anos se passaram, o psicopata esta vivendo a vida que sempre quis. Mansões, carros, viagens, mulheres vivas ou mortas. Tudo o que sempre sonhara agora era sua realidade. Como ele se considerava um homem de palavra continuava fazendo o que havia tratado com o diabo, porém agora espalhava o terror em escala maior. Um homem com dinheiro e influencia poderia não somente matar indivíduos para satisfazer seu paladar, mas também prejudicar a sociedade em geral. Ele era um homem mau, lúcifer não o havia corrompido, ele já nasceu com a alma podre e má. Agora com poder nas mãos a diversão era muito maior.
Acompanhado de quatro moças lindas e de caráter duvidoso, ele entra em seu helicóptero rumo a sua casa de luxo ao topo de uma montanha onde passaria alguns dias se divertindo. Quando estivesse cansado, faria sua refeição principal e deixaria a casa sozinho.
Algumas horas mais tarde, o grupo estava dentro do jacuzzi rodeado de um jardim maravilhoso, já bêbados e drogados e esquecidos do mundo lá fora. Algo chama a atenção deles. Um barulho alto, vindo de baixo da terra, um barulho que aumenta rapidamente. A terra começa a tremer e quando eles tentam sair da banheira seus corpos são arremessados longe um do outro. O psicopata se vê fora dos arredores da casa para baixo da montanha e quando ele olha para cima, vê uma rocha enorme caindo em sua direção. Sem tempo de reagir a rocha o acerta sua perna na altura do joelho separando a parte inferior do membro do resto do corpo. Sua boca abre na tentativa de gritar, mas o barulho é abafado por toneladas de terra lhe calam. Na tentativa de respirar ele engole parte da terra. Seus pulmões ardem de agonia na falta de oxigênio, cada músculo de seu corpo dói como se estivessem sendo rasgados, seus olhos parecem querer saltar das órbitas. Sufoco, dor, claustrofobia são apenas umas palavras para descrever a sensação de desconforto dele. Aquilo era sofrimento simples e puro e ele sabia que tinha sido arquitetado pelo diabo. Mas e seu acordo?
“Vou morrer, o desgraçado não cumpriu sua promessa.” – pensou com ódio.
Sua agonia não terminava e a este momento ele já estava implorando para morrer. Ele mal termina de pensar a imagem de lúcifer lhe vem a cabeça. Eles se olham e o diabo sorri aquele sorriso sínico e perverso que vestia da última vez que se viram.
“Eu cumpri minha promessa sim.” – responde lúcifer. “Quem disse que você vai morrer? Você vai passar a eternidade aqui, enterrado vivo, sentindo dor, fome e claro a falta de ar. Quando você faz um pacto com o diabo, você vai pro inferno, de um jeito ou de outro.” – e desapareceu.
Portal do Inferno
Portal do Inferno
Algumas crianças Brincavam nas Proximidades de um sitio abandonado, localizado não muito distante da zona urbana, caçando pássaros com seus estilingues e colhendo frutas das arvores da redondeza, quando decidiram-se brincar na velha casa do Sitio. Derrepente os meninos saem da casa aos gritos de pavor, correndo entre as trilhas no mato circunvizinho que dava para fora daquela propriedade. Voltando para suas casas assustados e totalmente em choque contando a todos a cena que viram ali naquele casebre abandonado. Imediatamente alguns pais e curiosos resolveram invadir o velho sitio a fim de averiguar a historia dos garotos.
Pulando a cerca que ficava aproximadamente uns cem metros da casa, que por volta estava cheia de mato, folhas secas e lixo trazidos pelo vento, mas nada que justifica-se o fedor que vinha de dentro do casebre abandonado. Havia muito tempo que ninguém residia ali, aquela propriedade estava há muito tempo abandonada, a casa estava caindo aos pedaços, às portas comidas pelos cupins, buracos na telha, chão da varanda completamente coberto de folhas secas e paredes deterioradas pelo tempo. Nenhum vestígio de animal morto! Alguns homens da cidade que estavam ali para averiguar se armaram com pedaços de pau, pedra e tudo que podiam encontra pelo caminho dentro da propriedade em direção a casa.
Lentamente eles se aproximam da porta, que possuía duas bandas, porém uma estava tão destruída que contia-se pendurada apenas por uma só dobradiça. Uns olhavam um para outro, tampando o nariz de tamanha podridão. Um dos que ia a frente chuta o único lado perfeito da porta arremessando os restos podres no chão, entra gritando com pedaço de pau na mão, até paralisar-se vendo a bizarra e terrível cena a sua frente. Os demais o acompanhavam lentamente, enquanto outros voltavam imediatamente diante a horripilante visão que estava a sua frente. No centro da sala, com o telhado furado, deixando penetra somente alguns raios de luz pelo telhado, estava um homem amarrado por uma corda que vinha da linha central do telhado. O mesmo encontrava-se de cabeça para baixo, todo em estado de putrefação. Sua frente outro estava sentado, com o corpo para frente. Em volta de si pedaços de corpos retalhados; mãos, pé, orelhas e um braço. Se aproximado mais dava para perceber que por baixo do homem amarrado encontrava-se um tigela que dava para concluir que aparava o sangue do indivíduo. Os dois corpos estavam cheios de bichos, estava em estado de decomposição avançado.
Os cidadãos de imediato ligaram para as autoridades competentes que chegaram até o local para analisar os fatos. Como se tratava de algo sério, bizarro, encaminharam o caso para as autoridades superiores. Todos os lados estavam voltados para a pequena cidade. Tanto a mídia como a população esperavam a pericia decifrar tal caso. Poucas explicações foram dadas e dentre muitas especulações a conclusão é que tratava-se de bruxaria. Pouco a pouco o caso foi esquecido pela população, a casa do sitio foi derrubada e o terreno ficou desabitado, dando espaço a uma vegetação de mato fechado. Um ano depois ninguém nem mesmo lembrava-se do caso!
Lucas Matos, um Jornalista da capital, havia acompanhado por partes o caso até seu possível arquivamento. Um ano depois os editores chefe do Jornal policial resolveram abrir uma reportagem investigativa. Resolveram apura os fatos e voltar o caso a mídia, encarregando Lucas de tal tarefa. Através de contatos na policia ele inicia a investigação, entrevistando agentes que na época encarregaram-se do caso. Investigando mais afundo descobriu que o mesmo caso foi abandonado. A primeira coisa que descobriu foi que a equipe policial achou no local uma câmera que registrou todos os fatos. A segunda é que não havia somente duas pessoas na casa mais sim cinco pessoas, sendo duas mulheres e três homens. A terceira evidencia apontavam para um ritual satânico que estava revelado nas filmagens, porém as mesmas continham cenas bárbaras, chocantes e totalmente sobrenaturais! A equipe que assistiu todo o episódio no vídeo praticamente não resistiu, sendo que houve apenas um sobrevivente na equipe, único que não se se suicidou, porém ficou lunático, perdendo toda e qualquer sobriedade. O ponto principal do caso ainda era misterioso, o vídeo desapareceu misteriosamente e virou motivo de grande temor na policia. Sendo que ninguém se quer referia-se ou tinha ousadia de falar do caso.
O mito entre tais era que o vídeo matava quem o assisti-se. Lucas apurando os fatos conseguiu chegar o mais perto possível da solução do paradeiro do vídeo. A polícia destruiu do mesmo, porém um mês antes alguém havia copiado a fim de jogar as imagens na internet. O pior estava para acontecer! O corrido com o vídeo desaparecido estava recente e quem copiou provavelmente estava pronto a divulgar na web e desencadear uma maldição sem precedentes. Lucas orientado por evidencias resolveu procurar um dos únicos paranormais que havia acompanhado o caso. Antonio Alves o vidente. O suposto vidente tinha chegado a seguinte conclusão:
“ Não assiste ao vídeo porque não consegui resistir a força do mau que acompanhava o objeto. Porém adverti que a equipe deveria destruir o objeto. E nos relatos que ouvi a cerca do mesmo cheguei a conclusão que realmente tratava-se de bruxaria, um pacto satânico e que isso estava relacionado a abertura de uma portal do inferno!”
A babá e o palhaço
A babá e o palhaço - Lenda Urbana
Lendas Urbanas
Susy chegou pontualmente às nove da noite na casa onde iria cuidar de duas crianças de três e cinco anos enquanto seus pais iriam a um jantar de negócios em uma cidade vizinha.Depois de dar as explicações para o casal saiu da casa deixando Susy com as crianças que já haviam ido deitar-se, o que evitou que ela conhecesse as crianças ou seu quarto.
Algum tempo depois ela escutou choro de crianças no andar de cima onde ficavam os quartos e foi lá ver o que era. Chegando lá encontrou as duas meninas chorando muito.
“O que foi?” – perguntou Susy.
“Eu não gosto de palhaços.” - disse uma delas estendendo a mão para um canto do quarto.
Susy levou um susto ao ver um boneco de palhaço do tamanho de uma pessoa adulta. Segundos após recuperar do susto ela também ficou com medo, pois aquele boneco era muito assustador. Pensou por que os pais deixariam um boneco tão feio no quarto das meninas. Ela sentou e cantou canções para as duas até elas voltarem a dormir. Depois disso voltou para o primeiro andar da casa e foi assistir televisão.
Um estouro acompanhado do choro das meninas minutos depois alertou novamente a babá. Ela correu para o quarto onde as meninas encontravam-se chorando da mesma maneira de ante.
“Vocês tem que voltar a dormir. Ainda estão com medo do palhaço?
“Ele estourou um balão pra nos assustar.”
Susy olhou para o chão e viu o balão estourado, uma agulhada no estomago a deixou preocupada. Ela olhou para o palhaço uma vez mais e pensou que ele estava em outra posição da primeira vez que ela o viu. Ela também ficou com medo e disse para as meninas que iria pedir para os pais virem embora. Desceu as escadas e pegou o telefone que estava na parede, mas estava sem linha. Foi até sua bolsa, pegou o celular e digitou o numero deixado pelos pais das crianças, a mulher atendeu.
“Oi aqui é a Susy, eu estou ligando porque as meninas estão com muito medo. Eu queria saber se eu posso tirar ou cobrir aquele boneco de palhaço gigante lá no quarto delas.”< “O que? Nós não temos nenhum boneco de palhaço em casa.” Somente ai Susy deu-se conta que não mais ouvia o choro das crianças e saiu em disparada para a escada. O suor frio descia pela sua testa, seu coração disparado e a boca seca deixam clara a sensação de pavor que ela sentia naquele momento. Cada degrau da escada parecia ter quilômetros, pois ela queria ver as crianças e saber se estava tudo bem. A única coisa que a mãe da criança escutou foi um grito e o telefone caindo no chão. O casal voltou para casa imediatamente e quando chegaram encontraram as duas crianças e a babá mortas. Todas tinham seus rostos pintados de palhaço e um balão de hélio amarrado no braço.
A Brincadeira do Copo - Parte 3
Lendas Urbanas – Brincadeira do Copo – Parte 3
Parte 3 – Na Caverna
Bárbara andava não agüentou o cansaço e dormiu antes do amanhecer. Segundos depois começou a sonhar. Ela estava com a roupa do hospital e descalça. Estava caminhando em uma estrada de terra cercada de arvores dos dois lados. Era noite e a única luz presente vinha da lua nova no céu. Ela estava sozinha, andando sem rumo, até que avistou a silhueta de uma pessoa no horizonte. Ela correu em direção a pessoa e ao aproximar-se viu que se tratava de sua avó que havia falecido dois anos atrás.
“Vovó Emilia?” – disse ela com voz tremula.
Sem dizer nada sua avó abriu os braços. Barbara foi ao seu encontro e a abraçou. As duas se emocionaram e lágrimas escorreram por seus rostos.
“Venha, vamos andando. Eu vou te contar algo.” – disse a senhora levando Bárbara pelo braço. “Algumas pessoas vêm ao mundo com missões especiais e carregam dentro de si um poder muito forte, muitas falham e outras não. Mas todas sentem o chamado do dever no momento certo, ou quase todas. O poder que há em você despertou muito antes da hora, por uma boa causa, mas antes da hora. O mundo é assim, coisas inusitadas acontecem a todo momento. Eu estou aqui para te dizer que você tem que entender que você tem esse poder e que você deve acreditar em si para usá-lo. O que você fez dentro daquele quarto de hospital foi algo raro. Artur também tem um poder dentro dele, mas é diferente do seu. Mais para frente ele vai entender, mas nesse momento o demônio quer usá-lo para seu próprio interesse.”
Emilia segurou o rosto de sua neta com força e olhou-a nos olhos.
"Entenda isso querida. Só você, pode salvar seus amigos. Muitas vidas dependem disso. Por conta daquela “brincadeira” vocês criaram algo muito perigoso.”
“Como vó? Eu não sei como. Eu estou com medo, acho que não sou a pessoa certa. Alguém tem que me ajudar.”
“Você é inteligente, você vai encontrar uma maneira. E se você não for a pessoa certa, acho que estamos em sérios apuros.” - respondeu Emilia desaparecendo no ar.
Bárbara acordou com um pulo. Sua mãe estava a seu lado com o médico.
“Boas notícias filha. O doutor acabou de te dar alta.” – disse Sofia sorrindo para a filha.
Sem prestar muita atenção nos dois, Bárbara pegou seu celular e ligou para Artur, mas deu na caixa de mensagens. Em seguida ligou para o celular de Caio e José e também estavam desligados. Ligou para a casa de Artur, uma mulher atendeu.
“Oi dona Silvia. Aqui quem fala é a Bárbara. O Artur se encontra em casa?”
“Não, está na escola. Você está melhor?” – respondeu a mãe de Artur.
“Estou sim, obrigada. Me desculpe, eu estou meio perdida no tempo. Que dia é hoje?”
“Quinta-feira .”
“A senhora pode pedir para o Artur me ligar assim que ele chegar em casa?”
“Claro. Melhoras para você.” – respondeu a mulher, desligando logo em seguida.
Recebendo alta do hospital Bárbara e sua mãe foram direto para casa. Bárbara disse que iria descansar um pouco mais e foi para o seu quarto. Ela deitou na cama e começou a pensar em um jeito de acabar de vez com essa história. Seu computador que ficava de frente para sua cama estava ligado com o navegador de internet aberto em sua página inicial, o Google.
“Ah, a melhor invenção desde o ar condicionado!” – exclamou.
Sentando-se em frente ao computador ela começou sua busca por explicações e informações sobre o tabuleiro ouija. Entrando página por página, link após link e lendo um monte de matérias imprestáveis ela começou a ficar frustrada. Mais de quatro milhões de resultados, poderia levar meses para descobrir alguma informação valiosa. Mesmo assim ela poderia tentar alguma das dicas que tinha lido. Uma página dizia para jogar água benta no tabuleiro, outra dizia para queimar o tabuleiro e enterrar as cinzas e outra dizia que para ficar livre do espírito era só jogar o tabuleiro fora.
Nenhuma dessa dicas a convenceu e ela seguiu procurando. Ela acabou achando um site em espanhol que chamou sua atenção. Finalmente ter freqüentado o cursinho de espanhol forçada por sua mãe serviria para alguma coisa. Neste site ela leu uma história contando os eventos parecidos com o que havia ocorrido com ela e seus colegas. O fato havia ocorrido no México. Um grupo de rapazes foi acampar em um local onde houve um suicídio em massa. O local foi escolhido pelo espírito. Lá um dos rapazes foi possuído e com suas próprias mãos matou alguns de seus amigos. Um deles tropeçou em uma mochila e acidentalmente caiu em cima do copo utilizado para a brincadeira. O copo ficou em pedaços. Nesse momento o espírito perdeu o controle sobre o jovem.
O celular de Bárbara tocou. Na tela apareceu o nome de Artur e ela atendeu rapidamente.
“Bárbara, fiquei sabendo que você saiu do hospital. Eu, José e o Caio estamos entrando na cave agora e...” – falou Artur sendo interrompido por Bárbara.
“Escuta, sai daí agora. Venha para minha casa.” – disse Bárbara.
“Conexão...cave...ruim...vem...”
“A ligação ta cortando, sai da cave.” – gritou.
Sem obter resposta, ela saiu do quarto desesperada. Ela procurou sua mãe, mas não a encontrou. Decidiu ir até a cave de bicicleta, em dez ou quinze minutos estaria lá.
Enquanto isso ou demais entravam na cave. Eles foram instruídos a ir até no final da caverna onde a escuridão era total e ninguém os encontraria. Chegando ao local dito por Mestre eles colocaram o tabuleiro no chão. Apagaram as lanternas que usaram para chegar até lá e acenderam algumas velas. Os três se sentaram em volta do tabuleiro e colocaram suas mãos no objeto circular no centro.
“Mestre, você está entre nós?” – perguntou Artur.
O objeto começou a tremer e começou a mover-se e girar. Foi até o número 6, afastou-se um pouco e voltou ao número 6, afastou-se novamente e voltou ao número 6. O objeto voltou ao centro e ficou lá por alguns segundos. Novamente voltou a mover-se formando o número 666 continuamente. Os três rapazes se entreolhavam assustados. Eles sabiam o que aquele número representava.
As velas se apagaram. Nada podia ser visto. Algum deles retirou a mão do objeto do tabuleiro.
“Quem tirou a mão do copo?” – perguntou José.
“Não fui eu.” – respondeu Caio. “Artur foi você?” – completou.
“Sim, chegou a hora de começar a diversão.”
A voz veio da direção onde Artur estava sentado, mas os outros rapazes sabiam que aquela não era sua voz.
A vela próxima de onde Artur estava sentado acendeu-se. José e Caio olharam para Artur com terror. Seu rosto estava pálido e estava alongando-se. Artur sorriu, agora com dentes pretos e pontiagudos. Ele colocou o dedo indicador sobre seus lábios negros, dizendo aos demais para ficarem em silêncio. Seus dedos também tinham alongado e agora estavam o dobro do tamanho de um dedo normal. Suas unhas mais pareciam garras com uns cinco centímetros cada com a ponta como de um punhal.
Ele jogou sua cabeça para trás fazendo seu pescoço estalar. Olhando para Caio ele levantou-se fazendo um sinal para que o rapaz ficasse quieto.
“Eu não preciso mais de você.” – disse Artur.
“Artur, o que você está fazendo?” – Perguntou Caio.
“Artur? Não, seu amiguinho agora é só um expectador, seu mestre é quem está no comando. O mais excitante de tudo é que ele verá tudo acontecer, mas será impotente de ajudar vocês de qualquer maneira.” – disse mestre.
Agachando, Mestre pegou Caio pelo pescoço. O rapaz se esforçava para livrar-se de mestre, mas a força que ele tinha era imbatível. José pulou nas costas de Mestre gritando e unhando suas mãos.
“Solta ele seu desgraçado, volte para o inferno de onde veio.” – gritou José observando Caio ficar roxo.
“Eu vou sim, em breve, e você estará comigo.” – respondeu Mestre dando uma risada macabra.
Mestre jogou o Caio com força em uma pedra. Suas costas atingiram a quina da pedra, fazendo com que sua espinha quebrasse. José, ainda nas costas de mestre, escutou o som dos ossos quebrando e começou a chorar. Com uma facilidade de um humano pegando um filhote de cachorro, mestre segurou os braços de José e o tirou de suas costas. Agora era o pescoço de José que estava sendo pressionado. Ele começou a sufocar. Mestre apertava o corpo de José contra a parede úmida da caverna.
“Eu vou te ensinar a me respeitar. Vou te dar uma chance, da próxima vez que você se virar contra mim eu vou te matar de uma maneira muito desagradável, para você é claro. Mas aqui vai uma pequena lição.”
Mestre estendeu seu dedo mindinho da mão esquerda. A unha era tão grande como o dedo. Lentamente ele enfiou a unha dentro do olho direito de José que gritava implorando por misericórdia. Retirando a unha lá de dentro ele a levou até sua boca.
“Ahhh que saudades. Vocês humanos tem um gosto muito bom, não importa que parte.” – disse Mestre olhando para José.
José olhou para o demônio com desânimo. Tudo estava perdido. Mas alguma coisa atrás de mestre chamou sua atenção. Tentando enxergar na escuridão ele não sabia direito o que era. Percebendo o olhar de José mestre o soltou e olhou para trás. Bárbara estava lá de pé, em cima do tabuleiro e segurando o objeto usado como copo em sua mão direita.
“Eu vou acabar com essa merda agora.” – disse ela com ar triunfante.
“Você nem sabe como. Você é só uma criancinha mimada, cheia de dúvidas e querendo atenção.” – respondeu Mestre.
“Vamos testar sua teoria.” – disse Bárbara sorrindo.
Ela jogou o objeto para cima e quando ele caiu em sua mão novamente ela arremessou-o com toda sua força na parede mais próxima de onde estava. Mestre arregalou os olhos, gritou e saltou de forma desumana em direção ao objeto deixando-o escapar somente por alguns centímetros.
Atingindo a parede o objeto estilhaçou-se em pequenos pedaços. Uma luz forte emanou do lugar de impacto. Mestre se contorcia de dor e gritava desesperadamente.
“Um dia eu volto. Você ainda vai me pagar.”
Bárbara assistia aquilo com uma satisfação inexplicável. Aos poucos o corpo de Artur foi voltando ao normal, mas ele estava inconsciente. José estava chorando com a mão em cima do olho perfurado. Caio estava inconsciente.
3 meses depois
Artur abriu os olhos e notou que estava em um hospital. Seu corpo doía e seus membros não respondiam bem a seus comandos. A luz que vinha da janela o incomodava um pouco. Sua visão foi ajustando-se a claridade e ele pôde ver melhor. Bárbara estava sentada em um sofá. Ela estava diferente, muito diferente. Seus cabelos, antes pintados de vermelho agora estavam marrom escuro, a cor natural. Também estavam amarrados como um rabo de cavalo em vez de soltos e despenteados. Ela agora usava um short bege e uma camiseta branca ao invés das calças pretas surradas e blusas rasgadas. Ela já não usava o lápis preto ao redor dos olhos. Agora um óculos retangular cobria seus olhos. Ela estava lendo um livro, LENDO.
“Ei, o que você com a minha amiga?” – disse Artur.
Bárbara olhou para Artur, jogou o livro de lado e sorrindo foi até a cama. Ela colocou a cabeça no peito de do de Artur e o abraçou. Lágrimas escorreram de seu rosto molhando a camiseta do rapaz.
“Eu sabia que você iria melhorar, eu sabia.” – disse Bárbara chorando. “Você é muito dorminhoco.” – completou já mudando seu tom de voz e limpando as lágrimas em seu rosto.
“Há quanto tempo estou dormindo?”
“Três meses. Eu tenho vindo todos os dias para o hospital depois da escola. Caio e José também, eles devem aparecer a qualquer momento.” – respondeu ela.
“E o que aconteceu com você nesse tempo?”
“Resolvi mudar um pouco, aquele visual me deixava com a energia muito negativa.” – respondeu Bárbara.
Naquele momento Caio e José entram pela porta do quarto. Artur sentiu seu coração afundar e ele não pôde controlar o choro, apesar de seus amigos sorrirem quando o viram consciente. Caio estava em uma cadeira de rodas e José usava um tampão seu olho.
“Galera, me desculpa. Tudo isso foi minha culpa.” – disse Artur chorando francamente.
“Shhhh.” – disse Bárbara levantando uma mão. “Nós somos tão culpados quanto você. Também nós fizemos um pacto de nunca mais falar nesse assunto, mas também nunca esquecer.”
Com uma das mãos Artur segurou a mão de Bárbara, com a outra passou a mão por seu rosto. Ela o beijou e os quatro riram. Eles sentiam que suas vidas tinham mudado e um sentimento de esperança dizia que para melhor.
FIM
A Brincadeira do copo - PARTE 2
Lendas Urbanas – Brincadeira do Copo – Parte 2
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A brincadeira do copo - Parte 1Parte 2 – No hospital
O episódio com os quatro adolescentes foi definido como um acidente causado por uma brincadeira boba. Quando questionaram Bárbara sobre o que tinha acontecido ela disse que, no escuro, tropeçou e caiu várias vezes, esbarrando nas cadeiras. Ela preferiu não contar a verdade, pois quem iria acreditar que com uma brincadeira eles haviam evocado um espírito do mau?
Bárbara estava almoçando quando viu Artur, José e Caio entrarem pela porta de seu quarto no hospital onde se recuperava. Ela sentiu um aperto forte no coração, algo estava errado. Os três, que alguns dias antes eram alegres, fortes e vivos agora pareciam zumbis. Estavam pálidos, com os olhos fundos e andavam curvados.
“Nossa e eu pensando que tinha levado a pior.” – disse ela em seu tom brincalhão.
Ninguém riu. Seus olhares desesperados contavam que algo muito ruim estava acontecendo. Artur foi o primeiro a se aproximar. Ele se aproximou de Bárbara e segurou sua mão. Bárbara notou que ele estava segurando para não chorar.
“Aquela brincadeira foi um erro.” – disse Artur. “Você não faz idéia do que estamos sofrendo. E também pelo que aconteceu com você. Essa entidade que nós evocamos está nos atormentando, todos os dias e todas as noites.” – completou enquanto limpava uma lágrima caindo de seu rosto.
“Vocês tem que contar isso para seus pais. Alguém vai ajudar vocês.” – disse Bárbara.
“Não. Ele disse que se contarmos para alguém nós vamos morrer.” – respondeu Caio.
“Vocês jogaram de novo? Eu não acredito. Que falta de responsabilidade, olha o que aconteceu comigo.”
“Não tivemos escolha. Como eu disse, ele está nos atormentando. O fantasma aparece a qualquer hora ou lugar. Ele não pode se comunicar, mas eu o vejo o tempo todo. Dentro do meu guarda-roupas, no banheiro ou quando estou comendo. Quando durmo tenho pesadelos onde ele me leva para um lugar escuro e no sonho eu viro seu escravo. Ontem eu estava conversando com minha mãe e estava a ponto de contar tudo pra ela, mas ele apareceu. Ficou fazendo gestos como se estivesse cortando o pescoço dela ou a enforcando.” – respondeu José.
“O mesmo esta acontecendo comigo e com o Caio.” – completou Artur. “Eu peguei o tabuleiro e nos reunimos na casa do Caio. Lá o espírito nos disse que só vai nos deixar em paz quando nós fizermos a brincadeira do copo na cave.”
“Não contem comigo, eu já paguei caro pelo meu erro. Acho perigoso vocês o fazerem também, a energia de lá é negativa. Vocês já escutaram as histórias e lendas urbanas que envolvem o lugar. Isso está me cheirando como uma armadilha.” – disse Bárbara.
“É verdade. Mas que escolha nós temos? Eu tenho medo de contar para algum adulto e ele acabar saindo machucado, ou pior. Se não formos ele nunca irá nos deixar em paz.” – disse José.
Enquanto os outros conversavam, Caio afastou-se do grupo e andou em direção a janela. Eles estavam no sexto andar do hospital e a paisagem que se via era linda e hipnotizante. Uma vontade de pular repentina correu por seu corpo. Ele não entendia aquele sentimento, mas pensava que saltar o faria sentir-se livre. Algo como solucionar um problema sério ou ler a última página de um livro ruim. Aquela sensação foi crescendo dentro dele e seguindo um instinto incontrolável ele subiu na poltrona que ficava a beira da janela. Alguém chamou seu nome com um grito. Ele sabia que era um grito pelo tom, mas a voz chegou abafada em seu ouvido. Ele decidiu que não era importante dar atenção ao chamado e colocou uma perna para fora da janela.
Todos gritaram e correram em direção a Caio. Bárbara foi a primeira. Ela saltou já em direção a janela. A agulha do soro presa ao seu braço rasgou sua pele. Ela gritou, mas sem hesitar por um segundo alcançou a camisa de Caio e o segurou firme. Os demais finalmente chegaram para ajudá-la a segurar o corpo de caio que todavia pendia para fora. Eles puxaram o rapaz para dentro e o deitaram no chão, segurando-o com força.
Piscando os olhos Caio parecia voltar a si. Com olhos confusos ele observou os três segurando-o ao chão. Percebendo que ele parecia voltar a si seus amigos o soltaram.
“O que aconteceu Caio?” – perguntou Artur.
“Eu não sei, não consigo explicar. Em um momento eu estava aqui, no outro eu estava na janela prestes a pular. Um sentimento mais forte que me dizia para pular. Que estranho. Se não fosse por vocês eu estaria morto.” – respondeu Caio com voz tremula e olhos cheios de lágrimas.
Todos se viraram para Bárbara que segurava seu braço tentando estancar o sangue que saia do corte feito pela agulha quando ela pulou para salvar Caio. Ela franziu a testa.
“É só um corte bobo, vocês tem coisa muito mais importante para se preocuparem.” – respondeu com um tom áspero.
Artur sentiu um frio na barriga. Uma vontade de abraçá-la. Observou com detalhes seu rosto branco e seus lábios pequenos e rosados. Bárbara era durona e as vezes mal encarada, mas ele sabia que por baixo de toda aquilo havia uma menina insegura e doce. Ele sentiu seu rosto queimando e sabia que estava vermelho. Com sorte ninguém iria notar. Será que ele estava se apaixonando por ela? Ele chacoalhou a cabeça e desviou seu pensamento.
“Talvez depois que isso tudo estiver terminado.” – pensou.
Depois de algumas horas discutindo possíveis soluções para o problema e sem chegar a uma resolução os três rapazes foram embora. Logo depois, Sofia, mãe de Bárbara, chegou ao hospital.
“Oi filhóta.” – saudou Sofia. “Mamãe veio dormir com você.” – completou apertando a bochecha da filha que franzindo a testa tirou a mão da mãe de seu rosto. “Você está estressada nenê? Olha o que eu trouxe pra para a janta.”
Sofia retirou da sacola um hambúrguer e uma batida de morango. Bárbara como sempre tentou disfarçar a felicidade, pois gostava de fazer papel de durona até para sua família, mas sua mãe a conhecia bem. Cedendo finalmente a alegria de ver aquele x-tudo e o batida de morango ela abriu um belo sorriso.
As duas comeram e conversaram sobre diversos assuntos e assistiram televisão. Quando o hospital começou a ficar mais silencioso elas se prepararam para dormir. Sofia ajeitou-se no pequeno sofá do quarto.
“Mãe, a senhora acredita em vida após a morte?” – perguntou Bárbara.
“Eu não sei filha. Eu procuro não pensar nisso. Você sabe, seus avós são católicos então eu ia a igreja quando era pequenas, mas na verdade não sei em que acreditar. Por que você esta perguntando?”
“Quando eu tive o acidente no auditório eu pensei que eu iria morrer e fiquei com medo. As vezes também tenho medo de espíritos, almas penadas e outras coisas.” – disse Bárbara procurando uma maneira de contar tudo para a mãe.
“Não tenha medo filha. Eu nunca vi ou senti nada, mas também nunca procurei. Eu acho que essas coisas são melhores se são deixadas em paz. E sobre a morte eu penso que se existe vida após a morte deve ter algo bom pra mim do outro lado, pois eu tenho a consciência limpa. Se não existe eu não saberei, pois estarei morta. Então pra que me preocupar.” – disse Sofia.
“A senhora tem razão. Boa noite.” – respondeu Bárbara.
As duas dormiam profundamente. Mestre, como gostava de ser chamado, andava de um lado para o outro no quarto do hospital pensando em alguma maneira de atormentar a vida delas e neutralizar Bárbara. Ele sabia que ela era uma ameaça ao seu plano.
Ele era uma entidade demoníaca. Andava pela terra trazendo desgraça e sofrimento para as pessoas. Havia pouco que podia fazer em sua verdadeira forma. A surra que havia dado em Bárbara veio a grande custo. Materializar-se para tal feito não era fácil. Exigia energia acumulada por anos. Mas ele sabia que compensava, pois Artur era a conexão perfeita com o mundo material para poder continuar sua obra de terror.
Ele sentia um grande poder em Bárbara. Ela tinha uma personalidade forte e uma força de vontade rara. Mas não era só isso, algo mais, mas ele não podia entender o que era. De qualquer maneira, ela era uma ameaça e ele tinha que acabar com ela ali mesmo.
Mestre estava fraco para executar um assassinato sozinho. Sufocar-la seria simples, mas ele não conseguiria materializar-se o suficiente para segura-lá a cama e tampar sua boca e nariz ao mesmo tempo. Ele começou a enviar energias negativas para todos os lados requisitando ajuda de outras entidades. Não seria difícil conseguir, pois haviam muitos pelo mundo que o deviam favores. Não era incomum a troca de favores e o trabalho em grupo. Algumas atividades exigiam legiões inteiras para serem executadas.
Em questão de segundos, mãos saíam de baixo da cama entrelaçando Bárbara como correntes. Ela acordou imediatamente, tentou gritar, mas Mestre já tinha materializado suas mão e agora cobria não só a boca, mas também o nariz de Bárbara.
Sentindo-se vitorioso Mestre sorri desfrutando o momento, mas algo inesperado ocorre. Bárbara para de se debater e sua aura começa irradiar luz. Com o quarto mais iluminado ela pôde ver a imagem de mestre. Ele era horroroso, mas ela com seu bom humor imaginou que ele poderia ser o filho do Frankenstein com o Corcunda de Notre Dame. Mestre escuta os pensamentos de Bárbara e sente debaixo de suas mãos que a boca, que antes procurava desesperadamente por ar, agora sorria.
Uma fúria incontrolável se apoderou de Mestre, ele foi perdendo sua concentração e suas mãos começaram a desmaterializar, fazendo com que a entidade ficasse mais furiosa. Nesse momento o inimaginável aconteceu. Mestre sentiu que Bárbara estava em sua mente. Pela primeira vez em milhares de anos era ele quem estava sendo invadido e dominado.
Bárbara sentiu seus pulmões enchendo-se de ar novamente. Aliviada ela olhou para Mestre que parecia estar furioso. Ela o olhou nos olhos tentando imaginar o que ele queria. Uma imagem começou a se formar em seu pensamento. O sorriso que estava em seu rosto começou a desfazer-se.
Na primeira imagem, um homem estava carregando uma cruz passando por um corredor formado por uma multidão. Outros vinham atrás segurando chicotes na mão. Mestre estava ali. Ele não podia ser visto pelos demais, mas gritava dando ordens aos carrascos para seguir machucando o homem carregando a cruz. A imagem desfez-se.
Na segunda imagem, homens com trajes medievais lutavam entre sim. Soldados invasores trancavam as pessoas em suas casas ateando fogo ao teto de palha. As mulheres eram levadas para uma carroça fechada com grades de madeira enquanto esperneavam. Outra vez mestre estava ali gritando ordens de ódio.
Na terceira imagem, soldados vestidos de verde, com uma faixa com a cruz suástica amarrada no braço esquerdo estavam em volta de uma mesa onde observavam um mapa. Um homem de cabelo oleoso penteado de lado e com um bigode pequeno, apontava o mapa dando ordens a seus subordinados. Mestre estava ao seu lado sussurrando ao seu ouvido.
A quarta imagem mostrava o mundo mais moderno, o atual. Dois rapazes vestidos com sobretudos pretos e longos andavam por uma escola. Ao entrar em uma sala de aula eles abriram o sobretudo, sacando armas e matando vários de seus colegas. Novamente Mestre estava lá gritando e dançando ao som de gritos desesperados e armas de fogo.
A próxima imagem mostrava Artur e José caminhando por um shopping com cara de suspeitos. Cada um deles carregava uma mochila que parecia muito pesada. Antes que a imagem prosseguisse Bárbara começou a tremer. A vontade de acabar com Mestre foi aumentando, seu corpo irradiava cada vez mais luz até que uma explosão de energia vinda de seu corpo irradiou todo o quarto. Mestre a olhava confuso e com medo.
“Eu não vou deixar.” – disse ela.
Mestre e todas as mãos que a seguravam desapareceram do quarto. Bárbara olhou para sua mãe que estava dormindo sem saber de nada que estava acontecendo. O relógio ainda apontava cinco da manhã. Ela iria esperar amanhecer e contar tudo aos demais.
Enquanto isso, Mestre estava nos confins da Cave. Tudo havia mudado. Como iria executar seu plano agora? Ele sabia que o mundo estava cheio de gente com poderes como o de Bárbara, mas ele sempre tomava cuidado para não se aproximar de uma delas. O poder da garota estava adormecido e ele o havia despertado. Maldição. Agora mais do que nunca ele não podia falhar ou poderia sofrer sérias conseqüências. Ele não iria falhar.
Agora sua única chance de sucesso seria pressionar os três rapazes a fazerem a brincadeira do copo na caverna antes de Bárbara contar o que havia visto ou pudesse intervir. Uma vez que conexão com Artur fosse completa e o rapaz seria seu escravo até a morte.
A brincadeira do copo
Lendas Urbanas – A brincadeira do copo
A história foi baseada na conhecida lenda urbana da brincadeira do copo. Espero que gostem.
Parte 1 – Na Escola
Artur é um adolescente que todos consideram atentado, mentiroso, desafiador, problemático e enxerido. Ele esta sempre se metendo em encrenca e levando outros junto. Ele gosta de invadir casas abandonadas, ir a lugares proibidos e fazer tudo que os adultos dizem que não pode ou é perigoso. Artur vai descobrir que certas coisas são melhores quando deixadas quietas.
Quatro adolescentes estavam sentados na biblioteca da escola onde estudavam quando Artur chegou. Todos ali tinham treze ou quatorze anos. Eram três e meia da tarde e apesar de estudarem de manhã, eles estavam ali para fazer um trabalho.
“Fala ai galera.” – disse ele, vendo todos se virarem em sua direção. “Vocês não sabem o que eu consegui.” – continuou tirando uma caixa da mochila. “Isso aqui é um tabuleiro de ouija. Com esse tabuleiro agente pode brincar da brincadeira do copo.
“Agora o Artur pirou de vez?” – Disse uma das garotas. “Nem louca eu vou mexer com isso. To fora, não quero nem escutar o resto.” – completou já se levantando da mesa e saindo.
Os demais esticaram seus pescoços em direção ao tabuleiro.
“Vamos para o auditório, eu vi os alunos da terceira série terminando o ensaio da apresentação do dia das mães e a porta ficou aberta. O zelador só volta para trancar no final da aula.” – disse José, um dos melhores amigos de Artur.
Sem mais nenhuma palavra eles pegaram suas mochilas e foram para o auditório.
O auditório era grande, podendo acomodar facilmente trezentas pessoas ou mais. Na parede da direita ficava um conjunto de janelas com mais ou menos dois metros de altura que iluminavam muito bem o ambiente. Cortinas grossas de veludo azuis estavam amarradas a cada poucos metros. A entrada do auditório por dentro da escola era ao lado do palco. Havia outra entrada pelos fundos do auditório que dava para fora da escola e era acessada por uma sala adjacente, mas era aberta para os pais somente quando havia alguma apresentação. Essa porta era de vidro com grade de ferro trabalhada em desenhos de flores. Eles foram para os fundos de modo que se algum professor ou o zelador entrasse no auditório eles poderiam ficar escondidos atrás dos assentos.
Artur colocou o tabuleiro no chão atrás da última fileira de assentos e todos sentaram ao redor. Eles estavam ansiosos para começar. Alguns sorrindo, outros com medo e sentindo o coração pular dentro do peito, mas com vergonha de dar para trás.
“Certo, agora todo mundo coloca a mão em cima desse objeto aqui.” – disse Artur mostrando um objeto circular com uma seta pintada. “Nós temos que invocar algum espírito. Se concentrem e vamos tentar chamar algum.”
“Deixa eu tentar.” – disse Bárbara, uma das mais loucas ta turma. “Pedimos que algum espírito ou entidade venha falar conosco. Juntem-se a nossa volta e responda a nossas perguntas.” – completou.
Eles se entre olharam esperando que algo acontecesse ou o objeto se movesse. Por vários segundos nada aconteceu, o suspense ficava mais intenso. Um deles estava prestes a dizer algo quando Bárbara gritou. O som de terror fez com que todos saltassem longe, olhando com horror para ela que já dava gargalhadas pela peça que ela tinha pregado nos colegas.
“Mas você é muito idiota mesmo Bárbara. Vai para o inferno.” – resmungou José.
“Eu não estou gostando nada disso.” – disse Caio, o mais franzino e medroso da turma.
“Calma gente, só uma brincadeirinha pra descontrair, vamos começar de novo. Dessa vez é sério e sem brincadeira.” – respondeu Bárbara.
Todos se sentaram novamente em volta do tabuleiro e colocaram as mãos sobre a peça.
“Há algum espírito entre nós?” – Perguntou Artur.
O objeto começou a mover-se lentamente e foi arrastando até a seta apontar para a palavra “SIM”. Eles arregalaram os olhos.
“Não sou eu, se alguém estiver brincando agora é hora de parar.” – disse Bárbara.
“Você pode dar alguma outra manifestação da sua presença?” – perguntou de novo Artur.
Uma pancada alta vinda da janela fizeram todos se assustar. Artur arregalou os olhos e sorrindo continuou.
“A Bárbara vai passar de ano?”
A peça se moveu lentamente para a palavra NÃO.
“A esse ponto do ano e com as minhas notas eu não preciso de espírito nenhum me dizer isso. Agora eu vou perguntar algo sobre você. Espírito, o Artur vai ter uma morte lenta e dolorosa?”
A peça lentamente se moveu para a palavra SIM.
“Você esta passando dos limites Bárbara.” – reclamou Artur franzindo a testa, enquanto os outros tremiam de medo “Você pode nos dizer seu nome, ou te chamamos de espírito?”
A peça novamente começou a mover. Primeiro, moveu-se lentamente até a letra M, depois a letra E, depois S e com uma velocidade anormal completou com as letras TRE.
“Mestre?” – perguntou Bárbara. “Está de sacanagem.” – completou.
“Você não quer deixar o espírito bravo.” – disse Artur. “Mestre, você pode nos responder tudo que queremos?”
Outra vez a peça moveu-se demasiadamente rápido. Todos olhavam com olhos arregalados para o tabuleiro lendo, AQUI NÃO.
“Onde então?” Perguntou Artur.
Bárbara e os outros garotos retiraram suas mãos do objeto. Artur por fim retirou sua mão também e antes que ele pudesse dizer qualquer coisa a peça moveu por si própria. Em um ritmo acelerado o objeto soletrou “CAVE”.
Artur sorriu. Cave era como os adolescentes chamavam uma caverna que ficava em um parque da cidade. Apesar de ser proibido entrar nessa caverna os jovens sempre se reuniam lá para usar drogas ou outros atos de promiscuidade. O lugar em si tinha uma energia negativa que assustava Bárbara que havia ido ao local pouquíssimas vezes.
“Nunca que eu vou entrar na cave pra fazer essa brincadeira estúpida. E vocês também não deveriam. Eu já escutei muitas histórias onde as pessoas se deram mal. Agente não sabe quem ou o que está nos respondendo.”
“Você não quer deixar o espírito bravo, quer Bárbara?” – perguntou de novo Artur.
Antes mesmo que Artur pudesse terminar de pronunciar o nome de Bárbara as cortinas do auditório se fecharam. A escuridão no auditório era completa e o terror começou.
Bárbara sentiu duas mãos tocarem seus ombros com força e arremessando-a longe. Ela foi escorregando no piso de madeira encerado, um de seus tênis voando para o lado. Ela gritou alto, queria falar, mas não encontrava palavras. Ela sabia que não havia sido empurrada por um de seus amigos, nenhum deles tinha tamanha força.
As mãos outra vez lhe tocam, desta vez nos braços. Ela foi puxada, distanciando ainda mais de seus amigos que gritavam seu nome desesperadamente. Bárbara rolou e ficou de bruços para tentar levantar, mas foi detida por uma mão em sua cabeça que puxando seus cabelos, elevou sua cabeça alguns centímetros e logo depois arremessou-a contra o piso. Sangue escorria misturado com suas lágrimas e saliva. Em choque, com dor e sem forças ela se entrega e para de se debater.
Bárbara havia aceitado sua morte. Começou a rezar para que a morte fosse rápida para que seu tormento acabasse. Ela pensou em seus pais. Sendo filha única o sofrimento deles seria insuportável, especialmente para sua mãe. Novamente ela sentiu uma dor excruciante, agora em suas costas. A dor foi seguida de um barulho de chicote. As chicotadas continuaram até que ela, não suportando mais, desmaiou.
O resto da turma não via nada, mas ouvia tudo. Aterrorizados, eles correram para a sala adjacente onde se encontrava a porta de vidro grande que dava para fora da escola. Gritando e esmurrando a porta eles conseguiram a atenção de alguém que passava na rua.
“Moço, socorro. Estamos trancados aqui, avise na secretaria e peça que alguém venha abrir para nós. Uma de minhas amigas está machucada.”- gritou José para o homem do lado de fora.
Ele fez um sinal de positivo com o polegar e saiu em direção a entrada da escola.
Passado alguns minutos eles escutaram mais barulho no auditório e foram ver se era a ajuda chegando. A diretora, seguida da coordenadora e do zelador entraram furiosos e quando viram Bárbara no chão foram a seu socorro tirando sua atenção dos demais. Aproveitando o momento Artur enfiou o tabuleiro em sua mochila.
O zelador correu para cima do palco e desaparecendo atrás da cortina acendeu as luzes. A coordenadora e a diretora se ajoelharam ao redor de Bárbara.
“O que aconteceu aqui?” – perguntou a diretora.
“Nós só estávamos brincando. Fechamos as cortinas e a Bárbara começou a gritar. Pela escuridão não conseguimos encontrar a porta. Acho que ela teve um ataque e caiu.” – respondeu Artur, recebendo olhares fulminantes de José e Caio.
“Direto para a diretoria, os três.” – resmungou a coordenadora.
Parte 2 continuação
Velhinha Simpática
Velhinha Simpática
Enfim, acabei achando normal também, com tempo fui comentando da minha amizade com o dentista e quando ele soube que era na casa ao lado tomou um susto, pois a senhora que morava lá tinha morrido há uns 20 anos. Eu entrei em parafuso, corri atrás e descobri com vizinhos, os donos do local. Consegui junto com eles entrar na casa e era exatamente como eu via quando estava com ela, e pela foto era mesmo a dona Clercy que vinha me ver no horário do almoço...
Quando descobri tudo, ela não veio mais... Engraçado que da última vez que almoçamos juntas, na hora de ir embora, ela me disse adeus, e não, tchau como sempre dizia. E curioso que tinha uma banca de revista em frente o consultório e a dona disse que nunca me viu sair no horário do almoco....
Enfim essa é minha história.
por: Suzi
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